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Cava de Viriato

Embora fora deste espaço, chamo a atenção dos utilizadores do Fórum para o comentário de Marcos Osório ao texto subscrito por Vasco Gil Mantas na última edição da Al-Madan, sobre a denominada “Cava de Viriato”, em Viseu.
O comentário e as respostas que originou podem ser lidos no Arqueoblogo (http://arqueoblogo.blogspot.com/, post n.º 241, “Nova Teoria Para a Cava de Viriato”).
E, depois de ler, que tal deixar uma opinião aqui neste cantinho do ciberespaço?

Já agora, também o Holocénico, de António Carlos Valera, dedicou algumas linhas à nova Al-Madan (ver http://holocenico.blogspot.com/, post “Publicações Arqueológicas”, de 28 de Abril), propiciando algum diálogo com os seus leitores habituais.

Jorge Raposo

Re: Cava de Viriato

Não compreendo a confusão que tem gerado a teoria de Vasco Mantas. Talvez se deva um pouco á mentalidade de muitos arqueólogos para os quais os problemas mais intrigantes forçosamente necessitam uma resposta simples e linear.
Se o local apresenta características e achados associados que o conotam com duas épocas de ocupação distinta, para quê continuar como se tratasse de uma final desportiva em que forçosamente apenas um lado pode se apurado.
É bastante plausível a reutilização de um local com boas condições defensivas em caso de necessidade. Se o acampamento de Al-Mansor estacionou em Viseu, então é muito provável que tenha escolhido o melhor local, tal como terá feito o exercito romano séculos antes.
Recorde-se que a teoria de Mantas assenta na análise da sobreposição de traçados, contornos e dimensões do possível campo romano através de fotografia aérea. Área na qual o investigador é um dos melhores analistas a nível da arqueologia nacional (algumas das suas hipóteses sobre os traçados das principais cidades romanas portuguesas, têm recentemente vindo a ser confirmadas por acções de arqueologia de emergência). Além do mais é o próprio investigador que conclui o artigo dizendo que só poderemos tirar as dúvidas através de sondagens arqueológicas.